Modelo Expulsa de Academia por Short Curto: Caso de Discriminação Ganha Repercussão nas Redes Sociais

O incidente ocorreu em São Paulo, e a modelo afirma que está enfrentando dificuldades em conseguir oportunidades publicitárias devido à sua exposição nas redes sociais.

Modelo Expulsa de Academia por Short Curto

Uma mulher foi retirada de uma academia em São Paulo por causa do comprimento do short que usava durante uma aula experimental. O incidente ganhou destaque nas redes sociais, após ser registrado por um personal trainer, que solicitou a saída da mulher da aula, alegando que sua vestimenta não era apropriada para o ambiente.

O incidente ocorreu na quinta-feira (17), quando um profissional de educação física informou à mulher que não poderia treinar usando o short que vestia. Ele alegou: "Você não pode treinar com esse short. É muito curto, você está fazendo agachamento, constrangendo as pessoas." Em resposta, a mulher destacou que pagou pela aula, afirmando: "Eu pago academia."

Jessica Freitas, que se apresenta como modelo em suas redes sociais, manifestou sua intenção de processar a academia, alegando que está perdendo oportunidades publicitárias devido à repercussão do caso. Ela afirmou: "Fui treinar do jeito que me sinto à vontade. Isso é falta de amor-próprio. A vida é minha, o corpo é meu, e eu faço o que quiser com ele."

Jessica também relatou que tem enfrentado problemas financeiros por conta das reações negativas que recebeu. "Estou tendo que devolver dinheiro de publicidade que já estava pago. Não é só dano moral, mas também financeiro.

As pessoas te expõem sem saber que você tem contas a pagar", concluiu em suas redes sociais. As imagens do episódio se espalharam rapidamente, gerando diversas reações entre os internautas.

Enquanto alguns apoiaram a atitude do personal trainer, argumentando que roupas inadequadas podem ser desrespeitosas, outros defenderam o direito da mulher de escolher o que usar durante seus treinos.

Entre as reações, um usuário comentou: “Traje de banho é para praias e clubes, não para academia”, enquanto outro apoiou a decisão do professor, sugerindo que, se a mulher desejasse treinar dessa forma, deveria abrir sua própria academia. Por outro lado, aqueles que defendem a liberdade individual argumentaram que a modelo tinha todo o direito de se vestir como quisesse durante os treinos.

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