Dólar sobe quase 2% e alcança R$ 5,86 após vitória de Trump, mas encerra com leve recuo
- Panorama da Semana

- 6 de nov. de 2024
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Atualizado: 22 de abr.
Segundo projeções da imprensa americana, Trump alcançou os 270 votos no Colégio Eleitoral, garantindo os votos mínimos para assegurar a vitória na corrida pela Casa Branca

Dólar sobe quase 2% e alcança R$ 5,86 após vitória de Trump
O dólar comercial iniciou o dia com alta próxima a 2% frente ao real, mas reduziu o ritmo ao longo da manhã, ainda em forte alta, enquanto o mercado assimilava a vitória do republicano Donald Trump na corrida presidencial dos EUA.
Trump garantiu mais de 270 votos do Colégio Eleitoral, assegurando o retorno à Casa Branca, conforme projeção da Edison Research. Após uma campanha marcada por retórica intensa e polarização, ele se torna o segundo presidente na história a conquistar dois mandatos não consecutivos.
Às 10h06, o dólar à vista subia 0,98%, sendo negociado a R$ 5,802 para compra e R$ 5,803 para venda, após alcançar R$ 5,862 na máxima do dia. Na B3, o contrato de dólar futuro subia 0,82%, a 5.813 pontos. Na sessão anterior, o dólar à vista fechou em queda de 0,62%, a R$ 5,7472.
O Banco Central anunciou leilão de até 14.000 contratos de swap cambial para rolagem dos vencimentos em 2 de dezembro de 2024.
Cotações do Dólar
Dólar Comercial:
Compra: R$ 5,802
Venda: R$ 5,803
Dólar Turismo:
Compra: R$ 5,795
Venda: R$ 5,975
Impactos da Vitória de Trump no Mercado
A vitória de Trump fortaleceu o dólar globalmente, tornando-o mais valorizado frente a outras grandes moedas. Com suas políticas econômicas, que podem intensificar tarifas e cortes de impostos, analistas preveem uma pressão inflacionária que levaria o Federal Reserve a manter juros altos. Esse cenário aumentou os rendimentos dos Treasuries e elevou o valor do dólar diante de outras moedas.
O índice do dólar subia 1,94%, atingindo 105,370 pontos, enquanto o mercado aguarda a próxima decisão de juros do Fed, com expectativa de corte de 25 pontos-base após o ajuste de 50 pontos em setembro.
No Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que todos os ministros estão comprometidos com o reforço do arcabouço fiscal. Ele mencionou que o presidente Lula deverá se reunir com os líderes das Casas do Congresso para discutir medidas fiscais, enquanto o Banco Central prepara sua decisão de política monetária e as empresas divulgam seus balanços trimestrais.
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